sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A professora dançou. Literalmente.


Tudo bem, hoje estou inspirada. ( Ou será que não ? ) E com tempo ! Olha que benção ! ( Ou será que n...Chega disso. ) Hoje eu vi um vídeo, que aguçou minhas percepções, e meu debate interno. E aqui está ele -> http://www.youtube.com/watch?v=a34eux2w6jc Neste vídeo - caso você não consiga abrir o link, ou simplesmente não tenha vontade - podemos ver uma mulher, com um mini-micro-ATÔMICO-vestido, em cima de um palco, requebrando até o chão, no ritmo do calango doido. É o show de uma banda de pagode, e a dança começa normal. A mulher desce e sobe rebolando, naquela mesma ladainha degradante de sempre. Até que na hora do refrão, o vocalista da banda tem uma idéia brilhante. Não achei a letra para colar aqui, mas posso adiantar que consistia em "todo enfiado". Se referindo, é claro, á calcinha de uma mulher. No meio do refrão, esse tal vocalista levanta o vestido da mulher, e lhe dá um belo calçolão. Como se não bastasse aquilo...Ele ainda a vira e mostra para toda a platéia. Devia estar se achando O cantor. Ha-ha. O primeiro impulso que tive foi julgar. "Que vadia ! Que tipo de mulher se presta á esse papel ?" Foi descoberto que aquela ''vadia'', era nada menos que uma PROFESSORA. Um indivíduo responsável por passar conhecimento. Ela já foi demitida, e o vídeo está sendo super divulgado na net. Fui informada também, de que eu todo show dessa banda, após esse episódio, várias mulheres gritam na platéia, pedindo também que tenham suas calcinhas enfiadas no c...Anus. Como diria minha avó : "Essas modernidades..." E como diria um amigo meu (Oi Ramon!) : "Esse povo anda muito libertino!" Mas onde eu queria chegar com isso tudo...É que pela primeira vez, nesse blog, eu não tenho o que dizer sobre algo. Eu não gosto que me julguem, ou que se metam na minha vida. Faço o que quero dela, ela é minha. Mas eu a julguei. E seguindo meus próprios princípios...Isso não está correto. Se formos pelo argumento do "livre arbítrio" (Vide foto), ela tem todo o direito de fazer o que quiser, quando quiser, e com a roupa que quiser. Mas se formos pelo MEU argumento, de que ninguém é melhor do que ninguém, e julgar não é legal...Ela não fez nada de errado. Mesmo assim, quando eu vejo essas imagens, eu me choco. Realmente...Não sei. Eu não sei o que dizer.

4 comentários:

  1. Eu julgo as pessoas independente dos critérios. E eu acho ainda que existem pessoas melhores que outras e que ninguém é realmente igual, em verdade.

    Eu posso ser a coisa mais inexpressiva do universo, mas mesmo assim, do alto da minha insignificância eu estarei julgando.

    ResponderExcluir
  2. TEM MUIEH Q USA PPPPP

    TEM MUIEH Q USA MMMM

    ashuashuashusahuas

    O problema dessa professora aí foi dizer que só dançou pq tava bêbada. Descobriram que ela já tinha dançado antes com o povo da banda.

    ririririirirr

    Se lenhou =D

    TE AMO! s2

    ResponderExcluir
  3. Pois é cherie,
    é realmente ultrajante, ver uma mulher em cima de um palco se prestando a aquele papel e denegrindo a imagem das mulheres bahianas.
    Ela simplesmente disse que aquele tipo de dança e comportamento era comum na Bahia.
    De fato, eu não a julgo por ser professora e dançar lá em cima. Afinal, a vida pessoal dela nada diz respeito a mim, a você ou a ninguém. Se ela é uma boa profissional em sala de aula, o que ela faz ou deixa de fazer fora do seu ambiente de trabalho é um problema dela. A menos que ela decidisse por acaso começar a encenar aquela "educativa" coreografia em cima da mesa para os seus alunos.
    As pessoas costumam a ser muito moralistas e julgar as outras, e esse falso moralismo presente em toda sociedade é irritante. Ora, a pessoa vê o acontecimento, critica, chega de noite, no escondido, faz coisas piores do que aquilo que a professora fez.
    O erro dela foi se expor, mais do que já se expôs durante a dança, em programas de rede NACIONAL, dizendo que toda bahiana se comportava daquele jeito.
    Ai não dá, isso é acabar com todo o esforço que as mulheres tiveram para galgar espaço na sociedade; isso é financiar ainda mais o turismo sexual que ocorre na Bahia.

    Beijo Cherie,
    adorei seu blogue, primeira vez que eu posto!

    ResponderExcluir
  4. Eu concordo com você, Victor. Acho que nao posso julgá-la pelo que ela faz nas noites. Acho ultrajante, sim. Mas mesmo assim...A vida de cada um, pertence a cada um.

    ResponderExcluir