segunda-feira, 26 de julho de 2010

Era uma vez...o livro.

O e-book, ou simplesmente livro digital, é um assunto que está sendo muito comentado desde o final do ano passado.
Ele está sendo lançado com o pretexto de "beneficiar o leitor", pois, o mesmo pagaria menos pela obra.
É uma coisa natural que os livros sejam substituídos por máquinas. Assim como o vinil foi substituído pelo CD e o vídeo cassete pelo DVD, sem esquecer de mencionar o próprio homem, que foi substituído pela máquina na revolução industrial.
Um artigo da revista superinteressante supervaloriza o livro digital, mostrando suas maravilhosas vantagens:

"
Nada de editores, nada de papel, nada de distribuidores, nada de livrarias, nada de transporte. O autor escreve seu livro, editado eletronicamente em sua própria casa, e entrega a obra ao leitor. Mais direto, impossível. Mais rápido, impossível. O autor ganha mais, o leitor paga menos. Eis aí uma nova revolução."

Olhando assim, parece uma coisa boa. E talvez até seja mesmo.
Só que...eu não consigo me convencer disso.
Nada substitui, para mim, aquele cheirinho de livro novo. (Só para constar: Eu ainda uso vídeo cassete, e gosto muito dele, obrigada)
Acho que finalmente estou saindo da Matrix, se é que me entendem.
Mas não é por simples desejo de ser "a diferente" que não vou comprar meu livro digital. Eu realmente sou apegada ao livro de papel, e enquanto existirem livrarias e sebos...é lá que meu coração - e minha lealdade - vai estar.

Câmbio, desligo.